domingo, 21 de junho de 2009

Alquimia do amor platônico

“Seria trágico, não fosse cômico”

Meu coração mergulhado nos amores a mim dados; em meio hipotônico

E o alquimista do amor, irônico, aguardando que o excesso de amor escapasse; inútil, inútil e platônico

E a espera contínua da reação, mesmo que a nível atômico, fez-se completa, no eterno ticktackear do relógio anacrônico

E a anomalia perdurava, perdurava no ambiente anômalo do meu coração, do qual saia um grito iônico

Evidenciando o desequilíbrio estático; eu, atônito

Evidenciando o egoísmo do meu coração, que não compartilha o segredo do prazer de mais amar que ser amado

Gideon Neto

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