sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Ante tua ausência

Arh! Como é fadigante!
O olhar, o arfar constante
Aos céus liberado incessante
Dilacerando-me com uma rasante
Da saudade gigante celestial e ofegante
De você, de mim tão distante, errante e obstante.
Diante da distância desgastante, que antes do poema do ante não doía no arfante pulmão do poeta amante.

Arh! Que maldade, maldade irritante
A saudade constante
De um amor gigante
Do poeta amante
Sofredor incessante
Que sofre errante
A dor fadigante
Do olhar distante
Que dói ofegante
No pulmão arfante

Arh! Saudade, quem te criou não conhecia a dor, que só foi inventada por quem não sabia que serias... desgastante
Gideon Neto